BLACKS BISAM FRENTE AOS BOKS

COM UMA SEGUNDA VITÓRIA POR 31-17 A NOVA ZELÂNDIA perfila-se desde já como principal candidata ao Mundial do ano que vem.

Pode parecer prematuro fazer esta afirmação, mas a verdade é que qualquer equipa que seja capaz de vencer duas vezes seguida a África do Sul, campeã em título, e consolida a sua posição no topo do ranking da IRB, tem que ser vista nessa condição.

Alguma dúvidas se põem em relação ao trabalho do árbitro irlandês, em especial no cartão amarelo com que brindou Danie Roussow, o número quatro Springbok, mas a verdade é que os sul africanos nunca deram mostras de conseguir vencer a partida.

Jogo muito equilibrado em termos de posse de bola (50/50) mas onde o domínio territorial esteve na mão dos vencedores (56/44), que criaram 136 momentos em que os africanos tiveram de placar (e falharam em 36 ocasiões), contra 105 situações criadas pelos Springboks (com 21 placagens falhadas), e em que a vantagem nos rucks e mauls (99/85) pode ter sido determinante para o resultado final.

No próximo sábado a África do Sul vai jogar na Austrália, e aí ficaremos com uma ideia mais correta se foi mesmo a melhoria dos All Blacks que determinou estes dois resultados, ou se terão sido os sul africanos que perderam qualidade.

Entretanto Tunísia e Cazaquistão dizem adeus ao sonho de estar presente no Mundial da Nova Zelândia, depois de sofrerem pesadas derrotas frente à Roménia e ao Uruguai.

Em Montevideo os Teros dominaram o Cazaquistão e ganharam por 44-7, com 20-0 ao intervalo, enquanto em Bucareste a Roménia derrotava a Tunísia por 56-13, resultados que não deixam qualquer dúvida sobre quais são as melhores equipas.

Agora, em duas mãos, romenos e uruguaios vão lutar por um lugar no Campeonato do Mundo, e se a equipa europeia parte como favorita, os sul americanos ainda tem uma réstea de esperança no apuramento.

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