REUNIÃO DE TRABALHO DO IRB

CONFORME DIVULGADO NO SITE DA FEDERAÇÃO, terá lugar na próxima semana uma reunião no IRB, em Dublin, onde o tema Sevens será abordado.

Tomaz Morais, novo Diretor Técnico da FPR, estará presente na reunião, que, apesar de ser exclusivamente consultiva, pode influenciar definitivamente a tomada de decisões pela Comissão Executiva do Board.

O Mão de Mestre já tinha abordado a realização desta reunião no passado dia 21 de Abril, e fizemos na altura duas perguntas.

A uma delas a federação respondeu, dando conhecimento da participação de Tomaz, em sua representação.

À outraqual a contribuição portuguesa na preparação da reunião, sabido que a respectiva ordem de trabalhos foi elaborada a partir da contribuição dos participantes – continuamos sem ter resposta, apenas a indicação subliminar que o interesse da nossa participação fica centrado na estratégia a seguir nas próximas organizações de Torneios de Sevens.

Partindo do princípio que as posições que Tomaz Morais vai defender, representam a vontade da Direção da FPR – ou devo dizer, do seu Presidente? – seria do máximo interesse que se soubesse se vai ser defendida a manuteção da realização do Mundial de 7’s depois de 2013 ou o alargamento do numero inicialmente indicado de equipas participantes nos Jogos Olímpicos.

Qualquer destas questões é da máxima importância para o desenvolvimento do rugby em Portugal, e muito especialmente dos Sevens, e para as justas pretensões de glória internacional, que reside em cada um de nós.

Sendo o poder da nossa equipa no seio da Europa bem conhecido – seis vezes campeã da Europa entre 2002 e 2009, e forte candidata a nova vitória este ano – é obrigação de quem manda no nosso destino, pleitear pela manutenção do Mundial onde podemos ambicionar um lugar no podium, e no alargamento do número de participantes nos Jogos Olímpicos, por forma a evitar sermos excluídos de neles participar por mais alguma jogada da IRB.

Na verdade, a manter-se a posição inicial da IRB de fazer dos Jogos uma prova para 12 equipas, fica aberta a porta para que a participação seja reservada a um grupo de amigos, e Portugal só excepcionalmente conseguirá um convite para aquela reunião.

Ou seja, para defender os interesses nacionais, Morais Tomaz deverá abraçar estas duas causas e lutar por elas: Mundial de quatro em quatro anos, Jogos Olímpicos para 24 equipas.

Só assim sentiremos que os verdadeiros interesses de Portugal estão a ser defendidos.

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